quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Grande está de volta



Infortúnio de Felipe Massa abriu portas ao regresso do campeoníssimo alemão. Idolatrado por uns, detestado por outros, Michael Schumacher é, goste-se ou não, referência incontornável da disciplina máxima do automobilismo mundial

Três anos após ter abandonado a Fórmula 1, disciplina em que fez história ao conquistar sete títulos mundiais , o alemão Michael Schumacher regressa, aos 40 anos, aos circuitos e à Ferrari para substituir o brasileiro Felipe Massa, vítima de um grave acidente nos treinos para o Grande Prémio da Hungria.

Recordista de vitórias em campeonatos do mundo, Schumacher marcou uma época na Fórmula 1. Natural de Hürth-Hermülheim, Alemanha, onde nasceu a 3 de Janeiro de 1969, o veterano piloto germânico contabiliza 91 triunfos em grandes prémios, 76 voltas mais rápidas, 1291 averbados e muitos outros feitos dignos de registo na disciplina máxima do automobilismo mundial.

Michael Schumacher, cujo irmão mais novo, Ralf Schumacher, também passou pela Fórmula 1, embora não com a mesma projecção, começou a guiar o primeiro kart com apenas quatro anos, tendo dado início a uma carreira profissional, brilhante, aos 22. Depois de ter corrido nas fórmulas König, Ford e 3, beneficiou de uma oportunidade para se sentar ao volante de um Jordan, no Grande Prémio da Bélgica em 1991, e a prestação não deixou dúvidas: o talento saltava à vista. Apesar de não ter terminado a prova, garantiu o sétimo lugar da grelha de partida, a melhor classificação da Jordan em treinos de qualificação no Mundial de 1991. Impressionado com a condução de Schumacher, Flavio Briatore, responsável máximo pela Benetton, não hesitou e apostou na contratação do predestinado piloto alemão para a Benetton.

Já em 1992, e curiosamente no Grande Prémio da Bélgica, uma vez mais em Spa-Francörchamps, o germânico assegurou o primeiro triunfo na Fórmula 1. Dois anos volvidos, em 1994, sagrou-se campeão do mundo pela primeira vez, em Benetton. Protagonista de carreira ímpar, viu o nome associado a polémicas na luta por títulos mundiais. O facto de ter comemorado, em 1 de Maio de 1994, a vitória em San Marino, Imola, no dia em que morreu Ayrton Senna, fez com que ganhasse alguns "inimigos". Regressa agora para render, temporariamente, Massa. O brasileiro já saiu dos cuidados intensivos e o seu médico pessoal acredita que o canarinho irá voltar à Fórmula 1.

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